Há exatos 15 dias, o município de Rio Quente vive momentos de total planejamento e reorganização no serviço público, apesar do clima de muita tensão herdado de atos promovidos pelo prefeito Rivalino Oliveira (PP), afastado por força de decisão judicial.
Desde que assumiu a cadeira do Executivo, Fernando Gonzaga (PSDB) tem encontrado múltiplos obstáculos, enfrentando inclusive, muita burocracia junto a instituições financeiras e total descaso da equipe do seu antecessor, e que ainda não foram substituídos.
Mesmo diante as dificuldades, o atual prefeito anuncia um novo modelo de gestão, imprime um calendário de muito trabalho e define prioridades, como por exemplo, a retomada de alguns projetos paralisados pela ineficiência administrativa anterior e o pagamento do funcionalismo público, feito hoje (11) após extensa jornada burocrática.
Gonzaga está confiante e acredita estar preparado para os desafios. Para ele, o mais importante é reunir o apoio, não só da classe politica, mas também de todos os vereadores, e especialmente da população de Rio Quente em prol de um projeto de reorganização administrativa. “Sabemos que a administração precisa melhorar muito, e que falta infraestrutura, melhorias na saúde, melhores condições para os funcionários, entre outras coisas, mas temos fé que iremos conseguir e faremos um bom trabalho”, afirmou o prefeito.
Além do pagamento dos servidores municipais, o prefeito Fernando Gonzaga, conseguiu, mesmo em tão pouco prazo, reorganizar a coleta de lixo na cidade, paralisada por diversos fatores, inclusive falta de pagamento de combustível e frota sucateada.
Desfavorável
Afastado pela Justiça mês passado, o prefeito de Rio Quente, Rivalino Oliveira (PP) obteve nova decisão desfavorável ao tentar retornar ao cargo semana passada. O desembargador Orloff Neves Rocha, do Tribunal de Justiça de Goiás, indeferiu pedido de liminar, seguindo entendimento jurisprudencial do STF.
A decisão manteve então, o vice-prefeito, Fernando Gonzaga (PSDB) no cargo de prefeito, pois, segundo ainda o desembargador, acatar o pedido de liminar proposto pelo prefeito afastado, poderia acarretar “dano irreparável ou de difícil reparação” à ação de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público.
Rivalino Oliveira os secretários, Reis Heleno de Rezende (Educação), Lazídio Inácio de Assunção (Controle Interno), os servidores Barnabé Moreira Neto (ex-presidente da Comissão de Licitação) e Fabiano Sabino de Moura e Otávio Marcolino dos Santos (pregoeiro) permanecerão afastados por 180 dias, segundo a decisão judicial, que tenta evitar a continuidade da pratica de atos de manipulação, fraude de documentos e coação de testemunhas e servidores, por parte dos acusados.
Teresa Cristina (Teka)
Agência News Jornalismo