Revista Exame afirma que Hugo é “referência” de gestão pública em saúde

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Em sua última edição, a mais prestigiada revista de economia e negócios do país afirma que “três anos depois de adotar princípios de gestão de empresa privada, Hugo virou referência”
 
Reportagem reproduz declaração de presidente do Hospital Albert Einstein, Cláudio Lottenberg, segundo o qual “as práticas de gestão e assistência aos pacientes (no Hugo) não devem nada às das melhores unidades de saúde privada do país”
 
 
Goiânia, 16 de julho de 2015 – A edição da revista Exame que acaba de chegar às bancas de todo o país mostra a revolução de qualidade no atendimento do Hospital de Urgências de Goiânia, o Hugo 1, após a transferência da gestão da unidade para o modelo de Organizações Sociais. A reportagem da revista semanal de economia mais prestigiada do País diz, no portal e na edição impressa, que “o maior hospital público de Goiás quase foi interditado devido ao péssimo atendimento” e que, “três anos depois de adotar princípios de gestão de empresa privada, virou referência” nacional (veja nos anexos).
 
A reportagem, intitulada “Terapia Intensiva”, afirma que as péssimas condições de infraestrutura, a falta de remédios, a ausência de critérios para a realização de cirurgias e o desperdício de recursos ficaram no passado quando, há três anos, o governador Marconi Perillo, após cogitar fechar a unidade em função da infinidade de problemas, resolveu transferir a gestão da unidade para organizações sociais.
 
“Esses problemas começaram a ser resolvidos quando o governo de Goiás repassou a gestão ao Gerir, após a realização de uma concorrência pública chamando interessados em administrar o hospital. A exigência era tirar a instituição do caos”, afirma a reportagem. “A gestão privada livrou o hospital das amarras da máquina pública”, diz o texto da Exame. “No novo modelo, o orçamento só aumenta com o cumprimento de metas de produtividade e qualidade do serviço”, relata a reportagem.
 
A reportagem traz declarações do presidente do hospital paulista Albert Einstein – que recentemente esteve no Hugo – atestando a revolução no atendimento. “As práticas de gestão e assistência aos pacientes não devem nada às das melhores unidades de saúde privada do país”, diz Lottenberg. O texto informa ainda que secretários e gestores da área da saúde de diversas partes do país passaram a vir a Goiás para conhecer o novo modelo de gestão que revolucionou o Hugo 1.
 
A Exame diz ainda que o novo modelo de gestão permitiu um corte de 30% nas despesas da unidade, que passou a operar com orçamento fixo, independentemente da quantidade de procedimentos realizados. Essa nova prática, relata a reportagem, mudou a cultura de antedimento do hospital, fazendo com que os médicos passassem a priorizar a vocação central do Hugo 1, que é se concentrar no tratamento dos grandes traumas, como vítimas de acidentes de trânsito.

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