Truculenta e autoritária, assim está sendo considerada a intervenção em alguns partidos em Caldas Novas. Com a intenção de forçar siglas partidárias a mudarem de lado, buscam a todo custo, ou, a todo preço, o protagonismo nas eleições municipais deste ano. “Levam a legenda, mas não ganham a militância”, garantem os presidentes do PMDB, PROS, PSD e alguns outros partidos que também estão na berlinda.
A repercussão negativa ganha força nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp com a mesma velocidade que crescem as críticas diante às ações de alguns poderosos em Caldas Novas. As mais ácidas, vêm dos diretórios do PMDB e PROS que detém representatividade na Câmara Municipal com os vereadores Claudinho Costa, Gilmar Engenheiro e Ednaldo da Saúde, que sequer foram ouvidos.
Ao desconsiderar a identidade programática, o respeito, a lealdade, e até mesmo o compromisso ético partidário, os protagonistas dessa confusão partidária no município, atraem uma gigantesca repulsa dos partidos e da população. Resta saber, qual verdadeiro juízo a história fará desse tipo de gesto, que infelizmente, mais uma vez se repete. Quanta baixeza moral, quanta falta de dignidade!
E nada disso seria necessário se houvesse o diálogo, o respeito, o compromisso coletivo. Mas como muito bem realçou outro dia o governador Marconi Perillo, em referência aos políticos sagazes e velhacos, que estes, “arquem com as consequências depois”. Por fim, como também muito bem disse Lênin, “onde termina a política, começa a trapaça e a barganha”, e de trapaceiros famintos pelo poder, que trabalham apenas para uma freguesia promíscua, a política brasileira está cheia!