O golpe, até então noticiado em outros Estados, parece ter chegado à Goiás. Segundo denúncia de um leitor que prefere não se identificar, um falsário vem usando nome de funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para negociar de forma fraudulenta a liberação de multas, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e venda de veículos [carros e motos] supostamente advindos de leilão do órgão.
Na mensagem enviada pelo golpista, que se identifica como “Eduardo Ferraz” se identificou, segundo informações, como sendo de Rio Verde, Goiás, afirmou ter tirado multas de um veículo do sistema do Detran e que o comprador poderia buscar o carro em outro dia. “Bom dia! Aqui é o Eduardo Ferraz, já retirei suas multas do sistema, segunda pode vir buscar seu veiculo [sic]”, escreveu.
A primeira mensagem funciona realmente como uma “isca” e atrai a potencial vítima, que começa a conversar com o suposto agente de trânsito em busca de soluções de problemas iguais aos que os criminosos dizem resolver.
O golpista informou ainda, que estaria com veículos disponíveis e com facilidades para transferência como, por exemplo: nove motos de leilões e sete carros, todos completos e funcionando normal. “Mas estamos vendendo na calada, blz, eu quero sigilo, os carros de 10 mil e as motos de 4 mil. Todos eu entrego quitado no nome do comprador [sic]”, afirmou.
Na oportunidade, oferece também carteiras de habilitação das categorias A e B [carro e moto onde o golpista cobra R$ 1,5 mil e garante entregar reconhecida no sistema do departamento de trânsito. Na abordagem, chegavam a enviar fotos dos carros, pedir dados pessoais e ainda enviar uma conta onde deveria ser feito um depósito para garantir a compra do carro.
ALERTA
Casos como este, servem de alerta à população. A prática tem todas as características de um golpe, de crime e quem cai nele também pode ser penalizado financeiramente, perdendo o valor pago. Mas os riscos do golpe vão muito além da simples perda financeira, pois ao tentar conseguir facilidades inexistentes com os golpistas, a vítima ainda expõe dados pessoais, assinatura e até impressões digitais que podem ser usados para outros fins, como a realização de empréstimos e compra de produtos em lojas, o que gera um prejuízo ainda maior para o indivíduo. Qualquer duvida, procure as autoridades competentes e a policia.
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