🚨🏥 #Goiás | SUSPEITO VENDIA CIRURGIAS NO HGG E HC HÁ 15 ANOS

52104973_1492484147555665_5703290916354129920_nPolícia Civil prendeu, nesta terça-feira (12), o servidor público Eder Alves da Rocha, de 51 anos, suspeito de “vender” vagas em cirurgias eletivas há pelo menos 15 anos em hospitais públicos da capital. Os valores cobrados, de R$ 1.2 a R$ 2 mil fazia com que os pacientes pulassem a fila de espera da regulação. Entre as unidades de saúde citadas estão o Hospital das Clínicas (HC) e o Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG).

Apesar de comissionado como assessor da prefeitura de Minaçu, município localizado a mais de 500 km de Goiânia, Eder morava na capital. De acordo com a Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decarp), ele está no cargo desde o final de 2017, quando foi nomeado. Não foi comprovado, entretanto, que ele se beneficiava da função para realização das fraudes.

Responsável pela investigação, o delegado-adjunto da Decarp, Rhaniel Almeida explica que, pelo whatsapp, Eder negociava as cirurgias eletivas e também as consultas iniciais, realizadas nos Centros de Atendimento Integral à Saude (Cais). “Acreditamos que estas consultas iniciais eram agendadas na tentativa de legalizar o restante da fraude. Até o momento, quatro funcionários de Cais de Goiânia foram identificados e teriam acesso ao sistema que permitia agendar as consultas furando a fila de espera. Estas pessoas serão ouvidas nos próximos dias”, completou o delegado.

A investigação futura também irá explicar como funcionava o esquema em sua totalidade. A polícia adiantou que algumas pessoas que “compraram” o serviço já foram identificadas e que podem responder por corrupção passiva. Outro integrante do grupo, que transferia cartões do Sistema Único de Saúde (SUS) do interior para Goiânia também já foi identificado e vai prestar depoimento à PC. Eder está detido e vai responder, inicialmente, por corrupção ativa.

HGG afirma que já tinha identificado fraude

O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) afirmou, em nota, que identificou a possibilidade desse esquema e formulou denúncia junto à Decarp em julho de 2018. A nota afirma ainda que a partir da denúncia, o fato foi levado à Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) e as investigações ficaram a cargo da Delegacia.

“O envolvido no possível esquema não faz parte do quadro de colaboradores da unidade. O HGG reitera que é uma unidade de saúde 100% SUS e que tem todas as suas vagas reguladas pela Regulação Municipal de Saúde”, completa a nota.

SMS afirma que não foi notificada

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi procurada e informou que não foi notificada pela Polícia Civil e que aguarda a investigação da polícia sobre o caso para tomar as devidas providências.

SES

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) identificou a possibilidade desse esquema e que foi formulada denúncia junto à Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decarp) em julho de 2018.

O secretário Ismael Alexandrino, diante do fato, reforça a necessidade de reformular a Regulação dos Serviços SUS de Goiás. “Deixamos claro que a SES-GO continuará atuando com veemência na repressão a este tipo de conduta, utilizando qualquer instância investigativa e de coerção que for necessária, com vistas a garantir a preservação dos princípios do SUS de forma ética e transparente”, garantiu.

Respostas

O Hospital das Clínicas foi procurado por telefone, mas não atendeu as ligações. A reportagem não teve acesso à defesa do suspeito. (Fonte: O Popular)

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