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A retomada das aulas presenciais na rede municipal de Caldas Novas que teve início nesta quarta-feira [04] – por decisão judicial – está sendo marcada por críticas e denúncias de professores e pais de alunos, principalmente contra a falta de estrutura em algumas unidades escolares.
Para alguns professores, os protocolos adotados contra a covid-19 não são suficientes, não acompanham o manual de ‘volta as aulas’ distribuído pela Secretaria e não possuem acompanhamento de órgãos fiscalizadores de controle sanitário da Secretaria Municipal de Saúde. Com isso, o medo de contaminação tem sido parte do cotidiano de professores, que temem não ser possível manter a rigidez dos protocolos sanitários no convívio diário com a comunidade escolar.
É o caso da educadora Juliana Fonseca, que chama atenção ao denunciar à Agência Press, o retorno às aulas presenciais, o que qualifica como “irresponsabilidade do poder público”.
Segundo ela, os equipamentos de proteção individual [EPIs] entregues pela Secretaria Municipal de Educação são ‘irrisórios’ e sequer houve reforço nas equipes de limpeza. “Além disso, o termo assinado pelos professores fala em treinamento, que nunca existiu. Houve apenas uma instrução verbal da equipe gestora”, relata Juliana.
Questionada sobre o check-list de insumos e instalações exigidos para a retomada das aulas, Juliana foi enfática ao afirmar que em várias unidades faltam servidores para serviços gerais e não existe nenhum tipo de marcação no piso, tampouco distanciamento de entre as carteiras, tapetes sanitizantes ou dispensadores de álcool 70º em gel no prédio ou mesmo, álcool para as mãos dos alunos, menos ainda, estoque de máscaras para eventual reposição, termômetros, materiais de desinfecção, entre outros.
“Para a retomada de atividades presenciais é preciso conciliar os protocolos de sanitização das escolas, a vacinação dos profissionais da Educação e, é claro, levar em conta a curva epidemiológica do município. Se as taxas de contaminação aumentarem e ocasionarem mais mortes, estas poderão ser atribuídas à ingerência de gestão? Responda quem puder”, finaliza Juliana Fonseca.
A reportagem tentou contato com a Prefeitura, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta. A conferir!
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