Corporação vai informar ao Ministério Público sobre situação do local.
Criança vive nos EUA e passava férias no Brasil, onde mora a família da mãe.
O hotel onde uma menina americana de 3 anos se afogou não tinha licença do Corpo de Bombeiros segundo a corporação. Os militares fizeram uma vistoria feita nesta quarta-feira (15) no local para identificar se há alguma falha de segurança. A criança morreu horas depois, em Goiânia.
Segundo a Prefeitura de Caldas Novas, no sul de Goiás, o local foi vistoriado em março deste ano e estava com salva vidas. Entretanto, o estabelecimento não tinha esse profissional no momento do acidente. Além disso, a documentação junto aos bombeiros não estava correta também.
Desde setembro do ano passado existe uma lei municipal que obriga clubes e hotéis com piscinas a ter um salva vidas no local. Entretanto, o Corpo de Bombeiros deu um prazo de um ano para que os clubes pudessem se adaptar. A fiscalização será de responsabilidade da prefeitura e quem não cumprir pode ser multado em até R$ 6 mil.
“A princípio, ele [estabelecimento] não será interditado. Estamos fazendo uma nova inspeção e vamos comunicar o Ministério Público sobre a atual situação desse hotel. Será dado um prazo bem curto para que ele se adapte o mais rápido possível”, disse o tenente coronel dos bombeiros, Mauro Queiroz.
Desde setembro do ano passado existe uma lei municipal que obriga clubes e hotéis com piscinas a ter um salva vidas no local. Entretanto, o Corpo de Bombeiros deu um prazo de um ano para que os clubes pudessem se adaptar. A fiscalização será de responsabilidade da prefeitura e quem não cumprir pode ser multado em até R$ 6 mil.
Nenhum responsável pelo hotel foi encontrado para comentar sobre a falta da licença dos bombeiros.
Acidente
De acordo com o gerente do hotel, Wagner de Jesus, o acidente ocorreu na terça-feira (14) enquanto a menina brincava em uma piscina de 80 cm de profundidade. Ele contou que a menina estava próxima ao avô, que tirou a neta da água.
“Segundo comentário dele [avô], ele virou para conversar com o filho dele e, quando percebeu, a criança já estava no fundo da piscina. Aí, tinha inclusive um médico hospedado no hotel, e ele fez os primeiros atendimentos”, disse o gerente.
Os pais da criança a levaram até um hospital particular de Caldas Novas, onde ela recebeu atendimento. Depois de três horas, ela foi transferida para o Hospital Materno Infantil, em Goiânia, no Helicóptero do Corpo de Bombeiros. A menina não resistiu e morreu na noite de terça-feira, na capital goiana.
A vítima viajou para o Brasil com os pais e as duas irmãs. Eles estavam há cerca de duas semanas em Goiás.
FONTE: G1 GOIÁS