O Ministério Público (MP), junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu a suspensão do consignado do Auxílio Brasil. O pedido foi peito pelo subprocurador Lucas Furtado, que alega indícios de desvio de finalidade e objetivo eleitoral no benefício.
Furtado pede que “ seja adotada medida cautelar determinando à Caixa Econômica Federal que, independentemente de eventuais arranjos legais e infralegais, se abstenha de realizar novos empréstimos consignados para os beneficiários do Auxílio Brasil até que essa Corte de Contas se manifeste definitivamente sobre o assunto”.
O procurador pede, também, que o Tribunal de Contas tome medidas para “conhecer e avaliar os procedimentos adotados pela Caixa Econômica Federal para a concessão de empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil, de modo a impedir sua utilização com finalidade meramente eleitoral e em detrimento das finalidades vinculadas do banco, relativas à proteção da segurança nacional ou ao atendimento de relevante interesse coletivo”.