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O repórter tinha 78 anos, era portador de Parkinson e desde 2005 lutava para combater a doença degenerativa, que já estava em estágio bastante avançado. Sua morte aconteceu na manhã desta terça-feira [16] e foi confirmada pela família. Ele enfrentava uma série de complicações nos últimos dias, passou mal na segunda-feira [15] e foi encaminhado desacordado ao Hospital São Paulo, na zona sul da capital paulista, mas não resistiu.
Gil Gomes se tornou um dos grandes nomes do rádio e da televisão brasileira por seu trabalho no jornalismo investigativo. O ex-repórter iniciou sua carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960. Entre os anos 1991 e 1997, Gil conquistou o grande público na televisão ao integrar o time de repórteres do extinto Aqui Agora, programa do SBT.
Na ocasião, ele chamou a atenção por conta da linguagem popular e da dramatização que fazia para narrar as reportagens sobre crimes. As aparições de Gil eram marcadas com um gesto característico que ele fazia com a mão. Em 1999, o ex-repórter participou da Escolinha do Barulho, da RecordTV e também comandou um programa na Rádio Tupi.
Uma das suas últimas aparições foi no Domingo Show, da Record. Ele se destacou no jornalismo policial no rádio e disse que chegou a ser preso mais de 30 vezes durante o regime militar. Os detalhes do velório ainda não foram revelados.
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