Segundo a PF, equipes cumprem dois mandados de prisão temporária em Penápolis (SP) e Caldas Novas (GO), além de 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Matelândia, Santa Tereza do Oeste e Itaguajé no Paraná, Rio Quente, Caldas Novas e Goiânia (GO), além de Penápolis.
As investigações da “Operação Vinha” começaram em junho de 2021, após a prisão de quatro homens na região de Jales. Na ocasião, eles transportavam grande quantidade de bebidas alcoólicas do Paraguai, sem documentação de importação legal, com destino ao estado do Goiás.
Ainda de acordo com a polícia, um dos presos é policial rodoviário e repassava informações aos investigados sobre a movimentação em postos policiais, equipes de serviço e fiscalizações em estradas. Ele também participava de alguns transportes de armas da corporação.
As investigações também apontaram que pelo menos dez pessoas faziam parte do esquema de importação ilegal de mercadorias, especialmente bebidas, que movimentou mais de R$ 2 milhões nos últimos dois meses.
O líder do grupo é de Caldas Novas e possui empresas do ramo de bebidas de alto valor comercial, que são revendidas a clientes com alto poder aquisitivo. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e valores dele, além de determinar aos demais investigados medidas como a suspensão do direito de dirigir, suspensão do exercício de função pública e proibição de transitar na fronteira.
Conforme a PF, os investigados foram indiciados nos crimes de descaminho e organização criminosa. Caso condenados, estão sujeitos à pena de até 12 anos de reclusão.
Todo o material apreendido será encaminhado à PF de Jales e os presos serão encaminhados a cadeias da região onde foram detidos, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal de Jales. [Fonte: G1]