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No espetáculo, que vem lotando o Teatro Net, em Copacabana, no Rio de Janeiro, desde a estreia em 4 de outubro último, o protagonista arrebata a todos com sua performance
Irlam Rocha Lima
“Boa noite, obrigado, e que o dia nasça lindo para todo mundo amanhã!” Quando ao término de Cazuza — Pro dia nascer feliz, Emílio Dantas saúda o público; as pessoas já estão totalmente tomadas pela emoção. Em vários pontos da plateia, observam-se espectadores enxugando as lágrimas, após duas horas e meia do espetáculo que vai fundo ao contar a história de um dos maiores ídolos da música popular brasileira dos anos 1980.
No espetáculo, que vem lotando o Teatro Net, em Copacabana, no Rio de Janeiro, desde a estreia em 4 de outubro último, o protagonista arrebata a todos com sua performance, ao levar para o palco com impressionante verossimilhança as múltiplas facetas do artista sedutor, irreverente e imprevisível — uma persona única — morto aos 32 anos, vítima da Aids.
Concebido por Aloisio de Abreu, o musical Pro dia nascer feliz tem direção de João Fonseca e conta com grande elenco. São, em sua maioria, jovens atores que dão vida aos integrantes do Barão Vermelho — a banda na qual Cazuza iniciou a carreira — , e as pessoas que foram marcantes na vida do cantor, entre elas, os pais João Araújo e Lucinha, o namorado, Serginho Maciel, e os amigos Ezequiel Neves, Ney Matogrosso e Bebel Gilberto.
