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Daqui pouco mais de um mês daremos as boas vindas ao ano de 2020. Ao que tudo indica, será a era da expansão da inteligência artificial, das plataformas digitais e da criação de ferramentas cada vez mais revolucionárias. Diante desse cenário high tech, de compartilhamento de conteúdos e descentralização das informações, surge a dúvida: qual será o futuro dos gerentes na era digital?
Por décadas esses profissionais ocupavam um espaço privilegiado nas hierarquias empresariais e governamentais, atuando tradicionalmente na organização de informações. Com o passar dos anos, os computadores assumiram boa parte dessas funções primárias, mas se engana quem pensa que o cargo de gerente ficou no passado. Quanto mais mecanismos de automação são criados, mais esses profissionais se tornam fundamentais no mercado.
As novas gerações cresceram com muita autonomia, independência e fez com que os organogramas institucionais se transformassem em desenhos não lineares, multidisciplinares, porém, altamente conectados. Essa conjuntura moderna exigiu um novo perfil de liderança dos gerentes.
Os “Gerentes 2.0” como vou chamar aqui, agora têm três funções extraordinárias: 1. Facilitam a tomada de decisões com base em dados. 2. Treinam as equipes visando o alto desempenho, ajudando-as a desenvolver suas forças e mitigar suas fraquezas. 3. Definem a visão da organização, trabalhando constantemente para alinhar todos diante da mesma missão.
A colaboração e o compartilhamento de informações serão os grandes conectores entre os profissionais nesta nova era que se aproxima. O mercado de trabalho irá exigir que cada indivíduo de uma organização contribua para os resultados, sendo essencial a necessidade de uma cultura de apoio, visão sistêmica, time alinhado e propósito consistente.
Valter Luis Macedo de Carvalhaes Pinheiro
Empresário do ramo farmacêutico
