🚚🚛 #Mobilização | CAMINHONEIROS SE MOBILIZAM VIA WHATSAPP

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Menos de um ano após a greve que parou o Brasil por nove dias, caminhoneiros estão se mobilizando para um novo protesto para o próximo sábado, dia 30, cujo tamanho ainda é imprevisível.

Nos grupos de WhatsApp onde a categoria troca informações, há quem defenda uma paralisação parecida com a ocorrida no final de maio último e há quem fale em carreatas pelos Estados para demonstrar insatisfação com o quadro atual, dando um prazo para o governo federal apresentar suas propostas.

Na tarde de sexta-feira (22), uma reunião do Fórum dos Transportadores Rodoviários de Cargas (TRC), que reúne representantes do governo federal e dos caminhoneiros, serviu para acalmar o discurso das principais lideranças do setor, que imediatamente começaram a colocar mensagens nas redes pedindo um pouco de paciência aos colegas. Entre os caminhoneiros ouvidos pela reportagem, o assunto causa bastante divisão.

Os principais temas da categoria são o piso mínimo de frete, a jornada de trabalho com pontos de parada e descanso, o preço do óleo diesel e a cobrança de pedágio para eixo levantado. Atualmente, segundo os caminhoneiros ouvidos pela reportagem, o quadro é bem parecido com o momento que antecedeu a greve de 2018.

Isso porque o valor do combustível estaria no mesmo patamar, poucas empresas respeitam a tabela do piso, os pontos de paradas não foram criados e muitas praças de pedágio ainda cobram pelo eixo levantado. “Do jeito que está não mudou nada para a gente. Foi muita promessa e pouco resultado. A gente tá esperando alguém do governo falar alguma coisa. Vamos ver o que acontece até lá (dia 30)”, disse um dos administradores de um grupo chamado “#GreveGeralDia30#”, que reúne 257 pessoas com celulares de vários Estados, inclusive Goiás.

As entidades representativas dos caminhoneiros e dos empresários que os contratam não se pronunciaram nem contra nem a favor a uma suposta greve no dia 30. Algumas se manifestam solidárias às insatisfações da categoria e cobram uma resposta do governo federal. No ano passado, a paralisação de nove dias contou com o apoio das empresas que contratam os autônomos, o que foi determinante para sua duração.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) diz que o movimento previsto para o dia 30 é uma ação articulada por um sindicato de São José dos Pinhais (PR) e que seria apenas uma carreata para chamar a atenção do governo federal. “É sobre a insatisfação dos caminhoneiros pelo não cumprimento da Lei do Piso Mínimo do Frete.” A CNTA diz também apoiar “sempre” as “ações desenvolvidas pelos sindicatos que compõe a sua base”, sem dizer se é favorável ao protesto articulado para o dia 30, que oficialmente não tem lideranças à frente.

O goiano Wallace Landim, o Chorão, uma das lideranças que se destacou na greve de 2018 e que atualmente preside duas entidades representativas dos caminhoneiros autônomos, esteve na reunião do Fórum TRC na última sexta, se reuniu recentemente com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e defende que ainda é cedo para uma paralisação. Landim cita como exemplo o fato de, segundo ele, o governo ter começado os processos para fiscalizar o cumprimento do piso do frete pelas empresas.

“O governo está fazendo a parte dele. Esperamos um posicionamento do presidente para os próximos dias. Nós sentimos que o governo está pró-categoria e precisamos entender que faz 90 dias que o presidente assumiu, que ficou 30 dias internado, alguns dias no exterior, teve a tragédia de Brumadinho, então precisamos ver isso”, disse Landim. (Fonte: Márcio Leijoto | O Popular)

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