Na contramão da maioria das indústrias diante da crise mundial causada pela pandemia do coronavírus, a farmacêutica não apenas sobrevive, como vem obtendo lucros consideráveis. Isso se dá principalmente porque, durante esse período delicado, a população está em busca de cada vez mais produtos farmacêuticos para conter a propagação da covid-19.
Para o CEO da Futura: Distribuidora de Medicamentos e Produtos de Saúde, Valter Luis Macedo de Carvalhaes Pinheiro, a indústria farmacêutica está tendo uma oportunidade de negócios sem precedentes. “A venda de produtos como, máscaras, álcool gel, luvas e aventais em fevereiro dobrou em relação a março”, revela o empresário.
Num momento de instabilidade, segundo Valter, ter alguns setores que se sobressaiam é muito importante para amenizar os impactos negativos na economia global. “Montamos um plano de guerra para continuar nossas atividades e atender às necessidades dos brasileiros durante essa pandemia”, explica o CEO.
Casos
Em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, 25, o Ministério da Saúde informou que em todo Brasil são mais de 2,4 mil casos de coronavírus e 57 mortos. Goiás manteve o mesmo número de casos registrados na terça-feira, 24, que é de 29 casos. São Paulo segue como o epicentro do coronavírus no Brasil, com 862 casos confirmados e 48 mortes. Os outros óbitos aconteceram no Rio de Janeiro (6), Pernambuco (1) e Amazonas (1) e Rio Grande do Sul (1).